A Fonte de Trevos situava-se no cruzamento de três estradas (tre vie), marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais
antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma. No ano 19 a.C., supostamente
ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a
pouco mais de 22 quilômetros da cidade (cena representada em escultura na
própria fonte, atualmente). A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto
de Roma, diretamente para os banheiros de Marco Vipsânio Agripa e serviu a
cidade por mais de 400 anos. Em 1629, o Papa Urbano VIII achou que a velha
fonte era insuficientemente dramática e encomendou a Bernini alguns desenhos,
mas quando o Papa faleceu o projeto foi abandonado. A última contribuição de
Bernini foi reposicionar a fonte para o outro lado da praça a fim de que esta
ficasse defronte ao Palácio do Quirinal (assim o Papa poderia vê-la e admirá-la
de sua janela). Ainda que o projeto de Bernini tenha sido abandonado, existem
na fonte muitos detalhes de sua idéia original. O monumento foi o cenário de uma das cenas mais
famosas do cinema italiano: em La Dolce Vita de Federico Fellini, Anita Ekberg
entra na água e convida Marcello Mastroianni a fazer o mesmo.
Foto ilustrativa da antiguidade retirada da internet
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